Escrito por: Maxime Adele Heatifiily.
Achaque de Opala
Esta doença pouco difundida no mundo da magia é tida como a mais rara e de alta periculosidade à saúde do bruxo ou bruxa afetado(a). Ao contrário da Varíola de Dragão, o Achaque de Opala não afeta o tecido epitelial ocasionando em pústulas arroxeadas e na produção de melanina esverdeada, mas, sim, o sistema nervoso, podendo causar epilepsia e queda excessiva de cabelo, ou, até mesmo, o câncer, levando ao óbito.
Transmissão: diferindo-se, também, da Varíola de Dragão, esta doença não é contagiosa (via pessoa-pessoa). O único modo de transmissão é entrando em contato com a ferida de um dragão Olho-de-Opala que possui o agente patógeno (a doença não causa nenhum malefício à criatura, pois, apesar de se desenvolver no sistema sanguíneo do dragão, é assintomático).
Sintomas: as primeiras manifestações da doença começam como um resfriado, até que se eleva a um quadro semelhante aos efeitos da gripe, ou, em casos extremos, pneumonia. São sintomas comuns a todas as doenças magivirais - frebre, mal estar, dor no corpo e cefaleia. A queda de pelos e cabelos é a consequência sintomática para quando os vírus estão "atacando" o sistema nervoso. Apesar do termo, "atacando", não é exatamente isso que acontece. Os magivirus da doença se acoplam dentro das células nervosas - sem, necessariamente, prejudicá-los - e aumentam seu metabolismo, de modo que a pessoa sente espasmos musculares que podem se transformar, futuramente, em quadros de epilepsia e reumatismo. Hiperativismo e hipertireoidismo tardio são comuns nos pacientes. Um efeito curioso é a necessidade periódica que os pacientes possuem em tomar uísque de fogo. Não se sabe o porquê. A doença se agrava quando os magivírus se reproduzem desenfreadamente, mas sem romper os nervos e nervuras. Isso altera o sistema imunológico e pode ocasionar em uma produção excessiva de hematócitos e hepatócitos. Essa super produção de células gera tumores no pulmão, na mama ou no fígado, acarretando o câncer.
Tratamento: ainda não foi obtida a cura para o Achaque de Opala, uma vez que o tratamento da Varíola de Dragão não surte efeito nos pacientes com essa variante da doença. Os medibruxos trabalham incansavelmente para descobrir um tratamento eficiente para a doença, mas, até agora, a única coisa que podem fazer é remover o tumor antes que seu estado se agrave. Alguns enfermeiros dizem que a substância semelhante ao sangue extraída da Prímula de Sangue, em conjunto com outros ingredientes produzem uma poção que pode retardar o efeito do magivírus, uma vez que inibe a enzima transcriptase-reversa, impedindo-o de reproduzir, mas esse fato ainda não está confirmado.
Gripe Lesma de Fogo
A Gripe Lesma de Fogo é uma doença infecciosa aguda que afeta os bruxos de todo o mundo, sendo uma das doenças magivirais mais comuns. É causada pelo magivírus MRNA.
Transmissão: a gripe lesma de fogo é transmitida por mamíferos infectados por meio do ar por tosses ou espirros, criando partículas contendo o vírus, e por aves infectadas por meio de suas fezes. Pode também ser transmitida pela saliva, secreções nasais, fezes e sangue. Infecções também ocorrem por meio de contato com estes fluídos corporais ou com superfícies contaminadas.
Sintomas: os sintomas mais comuns da doença são calafrios e febre, dor de garganta, dores musculares, dores de cabeça, tosse, fadiga e mal estar. Além disso, a temperatura nas vias nasais e respiratórias aumenta, causando desconforto no processo de respiração, e deixando o nariz do paciente muito vermelho e pegajoso. Pode causar náusea e vômito, especialmente em crianças.
Tratamento: o tratamento é muito simples e só dura uma semana. O paciente deve tomar a poção Ietinis de oito em oito horas, durante o tratamento.
* Atenção! A poção apimentosa não deve ser utilizada no tratamento da gripe lesma de fogo. Essa poção é de exclusividade aos resfriados comuns.
Gripe Pufosuina
Os primeiros casos começaram no Canadá, onde é comum crianças terem um Pufoso como animal de estimação. Pufoso é uma criatura dócil que se tornou um bichinho de estimação muito popular entre as crianças por não se importar de ser afagado ou atirado para todo lado, soltando zumbidos quando está satisfeito.
Transmissão: Pufosos tem o hábito de comer secreção nasal de seus donos enquanto dormem, assim acredita que foi por causa deste contato direto que a doença do animal contagiou os primeiros bruxos. No entanto, é recomendado que se evite lugares fechados e florestas. Além de contato físico com pessoas com a doença.
Sintomas: Olhos lacrimejantes, espirros, dor de cabeça, febre, espirros, vômitos e nascem tufos de pêlos em várias partes do corpo, principalmente no rosto.
Tratamento: A Poção de Cura com Pó de Chifre de Unicórnio mostram eficientes para cura, no entanto, a dificuldade de arranjar tal ingrediente impede a produção para grandes escalas. A OMDM está ainda em pesquisa (junto com os laboratórios da St. Mungus e Asphodel) de uma poção mais efetiva.
Maledictus
Uma mulher que carrega uma maldição de nascimento, transmitida por sua mãe e herdada de geração em geração, que a faz se tornar um animal. Ou seja, ela inicialmente consegue controlar a transformação entre serpente e humana, mas com o passar dos anos vai perdendo este controle e tornando-se permanentemente o animal. Não há muitos documentos e livros sobre o Maledictus.
Varíola Draconiana
A varíola draconiana, ou varíola de dragão, é uma doença infecto-contagiosa. É causada por um Magorthopoxvírus, um dos maiores vírus que infectam seres humanos, com cerca de 300 nanômetros de diâmetro. O primeiro bruxo a ser infectado com a doença foi Chauncey Oldridge, e, desde então, os mestres de poções vem tentando desenvolver uma cura para a doença magiviral. O que rendeu frutos: no dia segundo de agosto de 1600, a mestre em poções, Grunhilda de Gorsemoor, obteve sucesso em uma de suas poções. A solução de Gorsemoor vem sendo usada, desde então, em crianças de oito anos, concedendo imunidade à doença.
Transmissão: no caso da varíola draconiana, esta se dá pelo contato direto com pessoas doentes ou objetos que entrarem em contato com a saliva ou secreções desses indivíduos.
Sintomas: penetrando no corpo, o patógeno se espalha pela corrente sanguínea e se instala, principalmente, na região cutânea, provocando febre alta, mal estar, dores no corpo e problemas gástricos. Logo depois destas manifestações surgem, em todo o corpo, numerosas protuberâncias cheias de pus, que dificilmente cessam sem deixar cicatrizes, e conferem coceira intensa e dor. O risco de cegueira pelo acometimento da córnea, e morte por broncopneumonia ou doenças oportunistas, já que tais manifestações comprometem o sistema imunitário, são riscos que o indivíduo infectado está sujeito.
Tratamento: a pessoa que já está infectada, deve se dirigir imediatamente a um Hospital ou Casa de Cura para iniciar a medicação. A solução de Gorsemoor deve ser ingerida pelo paciente de quatro em quatro horas, por um período de um mês. No término do tratamento, os magivírus destruídos são excretados junto com as fezes. Após a eliminação do patógeno, o paciente deve ainda passar por um tratamento que dura uma semana. Ele é banhado em um unguento, a Unção de Onofrey, três vezes ao dia, para eliminar as pústulas e reformar a epiderme.
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